sexta-feira, 11 de novembro de 2011

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Capitulo 3 - Um jantar complicado...um sentimento complicado



Mesmo em frente de Madalena estava a inacreditável Inês, a amiga de faculdade de Madalena, juntamente com uma rapariga mais velha. Depois de alguns segundos para recomporem as ideias, esboçaram um sorriso surpreendido.

- O que estás a fazer aqui? – perguntou Madalena ao mesmo tempo que Inês se levantou para a cumprimentar surpreendida

- Isso pergunto eu, o que estás a fazer em casa do namorado da minha irmã? – a espontaneidade da Inês levou Madalena a olhar para a rapariga que já estava de pé em frente ao sofá e de seguida para o Rúben. Ele, prontamente, foi buscar a namorada e trouxe-a até ela. 

- Como a Inês se antecipou a mim já não vai ter aquele impacto que queria que tivesse mas mesmo assim não foi mau… - Ruben estava um pouco nervoso, teve sempre em consideração a opinião da Madalena e só lhe apresentaria uma namorada oficialmente quando tivesse a certeza que gostava dela - Bem, esta aqui é a Anabela a minha namorada, Anabela esta é a Madalena, a minha maninha de coração! – ele esboçou um sorriso de verdadeiro irmão assim que identificou a Madalena como irmã, mesmo sabendo que ela não o era, ele considerava-a como tal

- Prazer… - Anabela cumprimentou Madalena e de seguida o David que ainda se encontrava junto dela – Ele fala muito em ti…acho que nos vamos dar bem!

- O prazer é todo meu…agora tu menino Ruben… - começou ela – foste escolher uma namorada com o nome da tua mãe, criatura? – disse sorridente para o amigo – não sabias ser mais original?

- Sabes como é, todas as Anabelas são perfeitas ao contrário das Madalenas claro! – David nem deu tempo de reacção para Madalena pensar numa resposta a altura dando-lhe um “calduço”

- ‘Cê é mesmo idiota!

- Pronto, já me calei David!  

Entretanto com a discussão pacífica entre eles criou-se o pretexto ideal para a Inês querer falar com a Madalena, levando-a para a sala aonde o ambiente estava silencioso.

- Eu ainda nem acredito que estás aqui – disse Inês surpreendida, ainda não acreditava que a amiga estivesse ali –  não sabia que os conhecias e que tinhas ligações afectivas com eles.

- Pois, não é algo que goste de andar a dizer a toda a gente – respondeu calmamente - Alem disso também não me disseste que a tua mana estava a namorar com um jogador de futebol.

- A minha irmã gosta de manter a sua relação longe das objectivas, não gosta de ver a sua vida escancarada nas revistas. – Madalena tinha ficado com uma boa impressão da nova namorada do amigo mas mesmo assim não deixava de ficar com um pé atrás, afinal de contas, tratava-se de uma das pessoas mais importantes para ela

- É bom que ela seja assim, não vou admitir sequer, que ela esteja com o Ruben com segundas intenções. Desculpa dizer-te isto desta maneira mas ele para mim é como se fosse um irmão e não vou deixar que alguém o faça sofrer.

- Podes estar descansada que o Anabela não é dessas…ela tem princípios e isso nunca lhe passaria pela cabeça

- Ainda bem que é assim.

Madalena desviou a sua atenção assim que sente o perfume dele a dirigir-se para perto de si. Ela poderia distinguir aquele cheiro em qualquer parte do mundo, deixando-a um pouco nervosa, mesmo sem perceber o que sentia. Ele trazia na mão um gancho para o cabelo e assim que se chegou ao pé dela tocou-lhe na cintura levando-a a ter sensações nunca antes sentidas. Madalena virou-se lentamente e David entregou-lhe o gancho dela

- Nem tinha reparado que ele tinha caído! Sou mesmo uma cabeça tonta… - ela apenas sorriu para esconder a sua atrapalhação, pela primeira vez, não sabia o que lhe dizer. Tudo lhe parecia demasiado patético ou absurdo.

- Vou ter com o Manz p’ra não interromper a vossa conversa! Fiquem bem! – assim que David se foi embora, ela sentiu-se mais aliviada mas ainda assim, continuava confusa 

- Olha… - Inês chamou-a baixinho e ela aproximou-se ainda mais da amiga – sabes se o David tem alguém?

- Se tem alguém? – aquela pergunta caiu-lhe no coração como uma pedra, como se a ideia de ele ter alguém fosse demasiado dolorosa para ela suportar –  Como assim? – tentou parecer despercebida 

- Se tem namorada? É que já o tinha conhecido numa das vezes que fui com a minha irmã e ele pareceu-me super simpático e querido. Sabes se tem?

- Que eu saiba não.

(Madalena)

- Olá minha querida! – ouvir aquela voz foi a melhor coisa que me podia ter acontecido, era o motivo ideal para não pensar naquela conversa sobre o David. Olhei para trás e apareceu a tia Bela com um sorriso enorme no rosto por me ver.  

- Tia! Ainda não a tinha visto. – ao mesmo tempo que a cumprimentava, a minha cumplicidade com a mãe do Ruben crescia todos os dias, adorava conversar com ela. Ao longo dos tempos tornou-se uma verdadeira tia.

- Pois, ainda não me foste cumprimentar, achei estranho! – ela pegou na minha mão direita e fez-me dar uma volta – ai minha filha! Tu estás tão magrinha…já nem deves pesar 50 quilos! Eu devia… - interrompi-a antes que ela formasse ainda mais filmes na sua cabeça

- Tia! Eu estou bem não se preocupe…prometo! – tentei descansar aquele coraçãozinho que mesmo prometendo sabia que ela nunca ficaria cem por cento descansada – E não se preocupe porque tenho o seu número pronto a chamar no meu telemóvel se acontecer alguma coisa.

- Sabes como é o coração de mãe…anda sempre preocupado. – era esse tipo de carinho que me fazia suspirar de alivio e não me sentir perdida num mundo em que achava que não tinha um lugar para mim –  Eu preciso de te dar uma palavrinha ali na cozinha, pode ser ou estou a interromper alguma coisa?

- Não, Dona Anabela, eu vou ali ter com eles. – respondeu a Inês que rapidamente se encaminhou para junto da sua irmã e do Ruben – a tia pegou-me na mão e levou-me em direcção á cozinha aonde preparava o magnifico jantar

- Hum, cheira muito bem! O que vai ser o jantar? – o cheiro que estava naquela cozinha deliciava o meu estômago. Aquelas mãozinhas da mãe do Ruben eram autênticas varinhas mágicas e cozinhavam os melhores pratos de comida!

- É surpresa! – ela fez um pausa e pelo olhar dela, a coisa que queria falar comigo não era fácil e isso preocupou-me – O Ruben disse-me que não tinhas aceitado a proposta dele de vires para aqui morar, fiquei triste.

O Ruben tinha-me feito aquele convite a uns três ou quatro dias atrás mas eu tinha negado aquele convite. Não era que não adorasse a ideia, aliás, sempre que visitava aquela casa sentia-me sempre extraordinariamente bem e acima de tudo, fazia sentir parte de uma família. Mas…só o facto de pensar em sair da casa da minha avó, aonde tinha crescido com o amor mais puro que uma avó pode oferecer os seus netos, mergulhava num profundo vazio. Não podia separar-me do único lugar que me fazia lembrar a minha avó, era como se a tivesse a enterrar todo o sacrifício que fizera comigo.  

- Sabe tia, eu fiquei bastante lisonjeada com a proposta e não tenho palavras para agradecer o que têm feito por mim, tem sido espantoso. Aliás o David também já me perguntou se eu não queria passar um tempo em casa dele mas… - não queria desiludir nenhum deles mas precisava mesmo de um espaço só meu

- Não te sentirias à vontade é isso, ainda por mais agora com a namorada dele, a Anabela. – o rosto da mãe do Ruben era de tristeza e isso corroía-me por dentro, não queria vê-la desse jeito.

- Tia não é isso…o Ruben só me disse que tinha namorado ontem por isso, o facto de ter namorado não influenciou em nada a minha decisão. Se por um lado, já tenha vindo aqui dormir vezes sem contas era mesmo só isso, dormir de vez em quando. Agora ficar a viver, de certa forma, era estranho. Eu preservo muito o meu espaço, as minhas coisas, a minha casa, é o local aonde sinto que estou protegida.

- Também não será o teu inconsciente a não te deixar sair da memória da tua avó. – acho que a minha expressão disse tudo, o porquê de não sair daquela casa recaia apenas na luta que travava em não me separar da minha “mãe”.

- Sinto que se abandonar aquela casa estou a abandonar. Eu sei que parece ridículo mas é o que me vai na alma… - ela chegou-se ao pé de mim e deu-me um beijo na testa e abraçou-me. Não era apenas um abraço, era mais do que o simples sentimento de me fazer sentir segura…era o amor que ela sentia por mim, de me querer proteger de tudo e de todos.

- Não é nada ridículo, é amor. Não quero nem vou permitir que alguém te faça perder esses laços tão fortes…apenas ficaria mais descansada se soubesse que estaria alguém contigo. Sabe-se lá o que pode acontecer…tu estás lá sozinha sem ninguém, pode acontecer um acidente e…

- Também não podemos estar a pensar nisso. O que tiver de acontecer acontece, não hei-de estar a pensar nisso… - tentei sossega-la mas era impossível – Além disso, estou a pensar em remodelar a casa…era algo que eu e a minha avó vínhamos conversando e acho que é a altura ideal. Será uma espécie de último desejo dela, apenas deixarei intacto o quarto dela, quanto ao resto é munda completa!

- Fico muito feliz por isso. Se quiseres eu posso dar uma mãozinha… - apenas sorri, ela não perdia nenhuma oportunidade em me ter debaixo de olho - Por falar noutra coisa que me esqueci de dizer, pareces-me um pouco pálida… - instintivamente pus a mão na face e ainda devia estar “ressacada” por causa do acidente.

- Deve ter sido por causa do acidente á pouco… - respondi

- O que aconteceu? Diz lá filha!

- O jovem que foi transportado chamava-se Miguel Alves e, eu sei que é ridículo, mas por momentos pensei que pudesse ser da minha família e fiquei com um nó no estômago e um medo irracional de lhe acontecer alguma coisa. – sempre que pensava no assunto, a cada segundo parecia-me mais ridículo a ideia de ele pertencer á minha família – É estúpido não é?

- Oh minha querida! Tudo o que estás a sentir é normal e só vai passar quando descobrires, finalmente, os teus pais e as tuas raízes.

- Mas eu nunca hei-de encontrar os meus pais, a minha avó acabou por…por…por falecer sem me dizer seja o que for. Eu não tenho nada em que me agarrar para os descobrir…além disso às vezes penso que não os quero encontrar para não me magoar com a justificação deles.

- Tens muita mágoa dentro do teu coração e só vais conseguir seguir em frente quando conseguires enterrar todos esses medos. E isso só acontece quando os encontrares e ouvires tudo o que eles têm para te dizer. Sei que é um percurso complicado mas assim que acabar vais-te sentir uma nova Madalena. – ouvir era muito fácil o mais difícil era reagir, por muito que tentasse não conseguia seguir em frente

- O David também já mo disse mas é muito complicado, nem sei explicar o quanto.

- Hum, o David disse? – ela fez uma cara estranha que não percebia

- Sim, porquê? Porque está com essa cara?

- Por nada, é só que o David se preocupa muito contigo… - continuava sem perceber nada daquele tom de voz que utilizava

- Sim, tal e qual como o Ruben. Não percebo porque é que fez essa cara…

- Ai minha filha, eu já ando neste mundo á mais tempo do que tu e á certos sinais bastante evidentes mas deixa lá!

- Então esse almoço não sai? Tenho cá um buraco no estômago! – o Ruben entrou d rompante dentro da cozinha e claro, cheio de fome como de costume

- Só um? Eu acho que são uns cinco ou seis! – não pude de deixar de o irritar mais um pouquinho e de me rir um pouco

- Não gozes maninha, não gozes!

- Já me calei! Vamos lá comer antes que fiques ainda mais resmungão

O jantar foi relativamente calmo, sem grandes espalhafatos. Deu para conhecer um pouco melhor a Anabela e pareceu-me uma rapariga simpática, com um excelente bom humor. Não poderia dizer já que era a pessoa certa para ele porque só ele é que sabe mas pelo menos, passou no primeiro teste. Enquanto isso o David travava uma conversa muito agradável com a Inês deixando-me estranhamente irritada. Por alguma razão não os conseguia ver juntos, não suportava a ideia de ele sorrir para ela. E ainda mais para piorar o meu estado de espírito não me conseguia desprender do rapaz que tinha sofrido o acidente.
Depois da sobremesa fomos todos para a sala, ainda tentei ajudar a mãe do Ruben mas ela não me deixava.

- Vens comigo até lá fora? – perguntou-me o Ruben, levantei-me do sofá e encaminhei-me atrás dele até ao jardim. Ele sentou-se no chão e eu repeti-lhe o movimento ficando com a perfeita visão de tudo o que se passava dentro da casa. Dava perfeitamente para ver os sorrisos e a alegria estampada nos rostos do David e da Inês – Como é que correu o primeiro dia da faculdade maninha?

- Correu bem… - disse muito vagamente, a minha atenção não estava nem pouco mais ou menos centrada no Ruben. O David tinha tocado na mão da Inês, um arrepio monumental percorreu pela minha coluna vertebral, fazendo-me desejar estar naquele lugar aonde se sentava a Inês. Mas em que raio é que eu estou a pensar! Tira isto da tua cabeça Madalena! É só o David…apenas o David…o mesmo David de sempre! 

- Com esse entusiasmo todo nem quero saber quando correr mal… - ele apercebeu-se da minha pouca atenção e decidiu dar-me um encontrão desequilibrando-me – acorda rapariga! 

- O que é que se passou contigo? – estava tão concentrada naquela imagem e naqueles pensamentos absurdos que ele apanhou-me de surpresa – Sim, já disse que correu bem o primeiro dia! Que queres que diga mais?

- Não precisas de responder dessa maneira… - olhei para ele e apercebi-me que tinha sido dura demais

- Desculpa…Sim, o primeiro dia correu bastante bem e tenho a certeza que vou adorar. Vou ser a melhor advogada do mundo! – disse cheia de confiança, era um dos desejos da minha avó e estava disposta a tudo para o conseguir. Já agora, vou começar a trabalhar para a Benfica TV já para a semana, fui lá hoje e informaram-me.

- A sério? Ainda bem…estou tão contente! Agora o que era mesmo espectacular era andares connosco nos jogos, isso sim! – ele adorava a ideia de ir trabalhar para a Benfica TV porque achava que eu ficava muito bem na televisão. Ideias parvas dele. Odiava aparecer na televisão, o meu trabalho consistia apenas em produzir os textos para os jornalistas que apareciam em directo nos estádios.

- Tu já sabes que eu não gosto de aparecer em frente das objectivas…por isso não te ponhas a sonhar! – entretanto o David e a Inês continuavam muito animados deixando-me muito irritada

- Então isso é tudo só ciúmes ou sou eu que estou a sonhar? – olhei para ele incrédula com o que tinha acabado de dizer, como é que ele podia achar que eu estava com ciúmes? Como?

- Por favor Ruben, não me faças rir sim? – ao mesmo tempo que me levantava do chão.

- Pois claro. Deves pensar que eu não te conheço? – ainda não acreditava que ele achasse mesmo aquilo que dizia.

- Se me conhecesses não dirias tal coisa, eu apenas estava a olhar para aquele lado por um simples acaso! – respondi já furiosa com aquelas insinuações, já não bastava estar irritada sem saber ainda tinha que levar com aquelas conversas do Ruben

- Mena! Para quê que estás a tapar o Sol com a peneira? Não me enganas assim tão facilmente!

- E tu tens cá uma moral para falares! Por acaso disseste-me que estavas apaixonado ou que tinhas namorada? Apenas mo disseste quando me convidaste para o jantar! Achas isso normal? – com aquela conversa tinha mesmo explodido com a minha paciência – Portanto eu não tenho de dizer quando ou quando não estou apaixonada! E para que fique bem claro, não estou apaixonada por ninguém!

- Tu sabes perfeitamente o motivo para que o fiz, tinha de ter a certeza que ela era alguém especial entendes? Não te queria apresentar alguém que depois de duas ou três semanas já não estava com ela. Eu sei o que sofreste por causa dos teus pais e por isso não te quero meter nas minhas relações falhadas…

- Claro, já agora tenho que viver numa redoma de vidro para todo o sempre! Bolas, preferia que me tivesses apresentado trinta namoradas, queria ter estado contigo em todos esses momentos! Foi isso que fizeste comigo e parece que tens medo que eu o faça contigo!

- Mas não queria ver-te triste…desapontada, preocupada comigo enquanto a tua vida merece mais preocupações do que a minha vida inteira!

- Vês, é disso que falo! Apesar de tudo o que passei, um lado positivo é que amadureci bastante… é verdade que criei uma barreira á minha volta para me proteger mas foi uma solução que arranjei. Mas tu, o David, a tua família, todos vocês estão dentro dessa barreira. Fico muito agradecida pelo facto de me queres proteger mas, simplesmente, quero viver como uma rapariga de dezoito anos vive!

- Desculpa! Desculpa por não ter percebido que te sentias assim, sou um péssimo irmão! – ele já estava á minha frente de pé, o que tinha acabado de dizer era a ideia mais absurda que dissera em todos estes anos. Fi-lo olhar para mim para perceber bem o que iria dizer

- Que seja a última vez que digas uma coisa dessas, senão eu juro que te bato à seria deixando-te tão partido que nem sais da cama! – ele nem sequer reagiu ao que lhe disse

- É verdade o que disse!  

- E eu sou o pai natal, por favor! És, sem dúvida, o melhor amigo que eu alguma vez tivera sonhado! Saíste bem melhor do que a encomenda!

- Saí não saí? Eu sou uma obra prima, não há ninguém igual a mim!

- Graças a Deus! Devia ser bonito haver dois Ruben’s! Agora a sério, ver esse teu sorrisinho apaixonado e saber que estás feliz, vale por tudo! Estou mesmo contente por vocês e espero o melhor!

- Obrigada! – olhei para o relógio e já era tarde, no dia seguinte tinha que me levantar cedo. Olhei para o David e ele continuava entretido por isso decidi ir-me embora.

- Olha Ruben eu vou-me embora, já é tarde e amanha tenho que me levantar cedo! Está bem?

- Tu é que sabes, vou chamar o David… - agarrei-lhe o braço impedindo-o de ir ter com o Ruben

- Não o vás chamar, eu vou sozinha!

- Estás doida? Nem pensar…

- Por favor… - pedi, depois do que aconteceu naquela noite precisava de ficar um pouco sozinha e a última coisa que queria era conversar com o David – faz isso por mim…eu chamo um táxi e quando chegar a casa telefono-te.

- O David não me vai perdoar se te deixar ir sozinha…

- Mas sou eu que te estou a pedir…amanhã falo com o David e explico-lhe tudo. Combinado?

- Está bem! Convenceste-me…

Fui lá dentro despedir-me da mãe do Ruben enquanto o Ruben chamava o táxi. Assim que saí cá para fora já estava o transporte á minha espera. Despedi-me do Ruben e entrei dentro do táxi

- Hospital São Francisco Xavier, por favor!

Espero que gostem e que comentem!
Peço desculpa  pela demora mais foi-me completamente impossível postar mais cedo!
Obrigada!
D.M